Santo Afonso Maria de Ligório – Folha Dominical 335 – 2 a 9 de agosto de 2020

“Afonso […] procurando unicamente a glória de Deus e a salvação espiritual dos homens, escreveu muitos livros, repletos de erudição sagrada e de piedade, para abrir, em meio às opiniões emaranhadas tanto dos laxistas como dos rigoristas, um caminho seguro, pelo qual os diretores das almas fiéis pudessem passar com segurança; ou para formar e instruir o clero ou para confirmar a verdade da fé católica, e defendê-la contra os hereges de todo gênero e nome; ou para afirmar os direitos desta Sé Apostólica; ou para estimular os espíritos dos fiéis à piedade. Além disso, pode-se dizer com toda verdade que não há nenhum erro de nossos tempos que não tenha sido refutado em grande parte por Afonso” 

(Trecho da CARTA APOSTÓLICA “Qui Ecclesiae Suae”, de 07/07/1871, na qual o Papa Pio IX comenta o título de Doutor da Igreja, que ele havia concedido a Santo Afonso em 23/03/1871 )

“Santo Afonso distinguiu-se pela sua prudência, doutrina e assiduidade em receber as confissões dos fiéis e durante o seu episcopado na diocese de Santa Águeda dos Godos preparou muitos sacerdotes para a administração do sacramento da penitência. O santo deixou uma sólida doutrina teológica e moral que os Sumo Pontífices definiram como norma segura para aqueles que se dedicam ao delicadíssimo apostolado da direcção das almas […] declaramos e proclamamos Santo Afonso bispo, doutor e confessor da Igreja, padroeiro celestial de todos os confessores e moralistas”

 (Trecho da Carta Apostólica “Consueverunt omni tempore”, de 26/04/1950, do Papa Pio XII)